Nasceu no Rio de Janeiro, em 1981. É joalheira, designer, poeta e artista plástica. Começou ainda criança a desenvolver objetos a partir de matérias-primas da natureza e materiais de uso cotidiano e reciclados. Ainda adolescente, foi chamada para ensinar sua técnica de fazer colares para crianças e jovens desassistidos e ex-infratores, em casas de acolhida. Nascia assim, sua segunda vocação: atuar no desenvolvimento humano, campo ao qual se dedica até hoje. Imersa em projetos pedagógicos, começou a liberar seus nós emocionais com uma escrita automática, com letras agarradas umas às outras, o que chamavam de garrancho. Na apuração dessa prática, criou uma caligrafia própria, que virou sua marca pessoal.
Reunindo grande parte de seu trabalho manual, publicou o livro Mana e Manuscritos (Aeroplano Editora), em 2011. Tem sua caligrafia presente em diversos projetos de arte, como shows, dvds, museus, além de uma linha de objetos, móveis e vidros. Expõe em galerias e museus no Brasil e exterior, incluindo coletivas nos museus MAD Museum (Nova York), Fondation Cartier (Paris), e Museu Nacional (Brasília). Sua linha de joias circula em lojas de museus como MoMA, MAR e Inhotim. Mana encontrou uma terceira área de atuação no meio de toda a sua história: poeta. E hoje une criações literárias à arte manual no desenvolvendo de suas obras. Artista independente, desenvolveu um método que escuta histórias de vida e atua em consultorias e criações de metodologias sociais para promover um desenvolvimento autoral entre mulheres pelo Brasil. Ritos do nascer ao pariré seu primeiro livro como escritora, construído a partir de 1000 páginas manuscritas em cadernos.
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Feminismo