ISBN 978-65-86719-28-4
Formato: 14 x 21 cm
Número de páginas: 280
Projeto gráfico: Estúdio Insólito
Ano: 2020
Tradução: Ligia Fonseca Ferreira e Regina Campos
R$66,00
No dia 20 de agosto de 1700, em Salvador, na Bahia, “a negra Páscoa, hoje forra, que foi cativa de Francisco Alvares Távora”, nascida em Angola, é presa pela Inquisição. Em seguida, é levada para Lisboa, em mais uma travessia forçada do Atlântico para ser submetida aos interrogatórios implacáveis do tribunal do Santo Oficio. A acusação: crime de bigamia. Casou-se no Brasil, sendo que seu primeiro marido ainda estava vivo em Angola. É o que concluíra a minuciosa investigação, iniciada sete anos antes, percorrendo três continentes.
A partir de uma pesquisa histórica baseada no processo inquisitorial de Páscoa Vieira, conservado há trezentos anos nos arquivos eclesiásticos de Portugal, e em uma série de outras fontes de época, o livro oferece um impressionante panorama das sociedades escravistas do Atlântico sul – do Brasil e de Angola –, revelando o incisivo papel da Igreja nesses contextos.
Com vasto conhecimento sobre o Brasil colonial, a historiadora francesa Charlotte de Castelnau-L’Estoile narra, antes de mais nada, o destino de uma africana que enfrentou,com valentia, as violências impostas pela escravidão. Nesse caminho, o que se destaca é a voz de Páscoa Vieira, que mesmo presa nos porões inquisitoriais, submetida ao medo e a repetidas sessões de interrogatório nunca se dobrou frente aos juízes da Inquisição. É, portanto, uma trajetória de força e resistência que descobrimos neste livro.
“Uma brilhante demonstração das virtudes da micro-história.” – Le Monde
ISBN 978-65-86719-28-4
Formato: 14 x 21 cm
Número de páginas: 280
Projeto gráfico: Estúdio Insólito
Ano: 2020
Tradução: Ligia Fonseca Ferreira e Regina Campos
Peso | 0,400 kg |
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Dimensões | 21 × 14 × 2,3 cm |
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